Legal Design na Advocacia
- sarasspigariol
- 8 de ago. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 30 de ago. de 2022
A ideia é trazer uma melhora na relação para com seus clientes, otimizando as experiências deles para com o jurídico. Bem-vindo(a) a um novo meio para transformar os serviços e as entregas jurídicas nas empresas e startups.

Antes, vamos do começo
Legal Design é uma concepção do Direito a partir de uma visão humana, ou seja, centrada no usuário. Essa metodologia e mindset tem como objetivo remodelar o Direito de tal forma que os serviços jurídicos e suas entregas sejam de fácil acesso, entendimento e engajamento do cliente final.
Nos últimos anos, o Legal Design tem sido aplicado e aprofundado no Legal Design Lab, na Universidade de Stanford, em grupo dirigido pela Margaret Hagan.
Por quê o Design?
É nítido a #inovação do mercado global e, consequentemente, o avanço na modernização do setor jurídico, de maneira que estamos cada vez mais lidando com a #tecnologia de forma mais natural e, consequentemente, economizando tempo e aprimorando a comunicação.
Quando falamos sobre como trazer o Design para o mundo do Direito, antes de podermos realmente ver novos produtos, serviços e o design visual criando raízes, o foco deve estar nas organizações jurídicas e também na cultura.

Nós, como designers, desenvolvedores e juristas, podemos criar uma variedade de novas ideias e projetos-piloto. Mas elas não serão uma mudança real e positiva no setor jurídico, a menos que a cultura e a organização dos profissionais da área jurídica mudem.
Com o Legal Design, o design não se apresenta apenas como instrumento de beleza e estética, mas sim como complementação do jurídico, fazendo com que traga mais funcionalidade, eficácia, usabilidade, agilidade e atratividade às informações legais, para que estas sejam facilmente lidas e compreendidas, aperfeiçoando, assim, as experiências dos usuários (clientes e partes contratantes) com os serviços jurídicos.
Então, seguem algumas dicas:
Pense nos usuários. Na grande maioria das vezes, os clientes são pessoais leigas com relação à procedimentos jurídicos e linguagens técnicas do Direito. Então, saiba: quem são os clientes para os quais você trabalha + satisfaça as necessidades deles + objetive para a tomada de decisão.
Seja mais visual. Tenha as ideias rascunhadas para que a comunicação seja a melhor possível e você consiga conduzir o serviço jurídico de maneira mais clara e objetiva. Além do mais, pessoas não leem como antigamente. Assim, como juristas, que dependem da linguagem e palavra escrita, torna-se um desafio escrever da forma menos textual possível e apenas com as informações de suma importância.
Foque na compreensão. Para as pessoas atualmente prestarem atenção na informação jurídica e não simplesmente passarem os olhos no documentos e/ou não lerem quaisquer das cláusulas, pondere o conteúdo relevante e suficiente necessário, com linguagem clara e com alguns ícones visuais que facilitem o encontro das informações.
Ou seja,
Aproveite da interação com a tecnologia digital para criar uma experiência de comunicação exitosa e engajadora com seus clientes, de forma que seja acessível a todas a compreensão de informações jurídicas, democratizando-as.
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